Pois é nordestino... Você já ouviu falar do Vale do Silício nos
Estados Unidos que consiste num local com grande riqueza mineral principalmente
de minérios que são usados em alta tecnologia?
E se eu lhe dissesse que debaixo dos seus pés nordestino,
principalmente você que habita no Semiárido, que além de água e petróleo no
subsolo existe uma riqueza de minérios preciosos, semipreciosos e de outros
minérios que são usados em alta tecnologia inclusive urânio (para produção de
energia nuclear, etc.)?
A quem então interessa que você nordestino fique a mendigar ajuda
de programas sociais e a padecer devido à famigerada indústria da seca? Pense
bem nisto antes de votar, antes de vender o seu voto e ficar idolatrando
políticos, etc... Veja abaixo alguns dados sobre a riqueza de água e mineral do Nordeste
Brasileiro:ENXOFRE
Áreas Sedimentares
Enxofre Natural
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Bacia Sedimentar do Apodi, nas áreas onde existam
gipsita, folhelhos e petróleo.
III – Zonas de Baixa e Remota Favorabilidades
A – Bacias sedimentares sem indício de evaporitos
sulfatados, e associados à presença de petróleo.
Enxofre Contido na Gipsita
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Sedimentos da Bacia Sedimentar do Apodi, no Estado do
Rio Grande do Norte.
II – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Formações sedimentares contendo outros tipos de
evaporitos.
Enxofre do Petróleo e Xisto
Este tipo, contido em pequenas porções, no petróleo e nos
xistos oleígenos, já vem sendo recuperado durante
o seu processamento.
Áreas Metamórficas do Escudo Nordestino
Enxofre Contido nos Sulfetos Minerais
Compreende as áreas de depósitos minerais sulfetados, de
cobre e chumbo, em rochas básicas, com elevado
potencial de enxofre recuperável, cuja
exploração é dirigida para a indústria metalúrgica dos não-ferrosos.
Os principais depósitos de enxofre associados a minérios
sulfetados estão localizados no Estado da Bahia, nos
minérios de cobre de Curaçá e de chumbo
de Boquira. No Estado de Alagoas destaca-se o depósito do Serrote da Laje, no município de Arapiraca, com 250 mil toneladas
de enxofre contido.
TITÂNIO
Rutilo
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Metapelitos e xistos básicos do Pré-Cambriano dos
Estados do Ceará, Piauí e Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Anfibolitos situados entre os metassedimentos do
Pré-Cambriano
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Xistos e gnaisses do Pré-Cambriano
ILMENITA
I – Zonas de Alta Favorabilidade
– Ilmenita ferrífera-vanadífera contida em gabros e
anortositos do Pré-Cambriano dos Estados da Bahia,
Pernambuco, Paraíba, Piauí e Alagoas.
FLUORITA
Os principais depósitos minerais da região Nordeste
situam-se em áreas de rochas cristalinas. As informações
geológicas existentes mostram as seguintes
relações quanto às áreas favoráveis:
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Veios e filões de quartzo, algumas vezes com galena,
intrudidos nos metacalcários do Estado da Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Áreas contendo escamitos da Província da Borborema,
abrangendo partes dos Estados da Paraíba e Rio Grande
do Norte.
B – Pegmatitos da região de Solonópole e Quixadá, no
Estado do Ceará.
C – Granitos da região de Mucambo e Rosário, no NW do
Estado do Ceará.
FOSFATO
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Metassedimentos do Grupo Bambuí, onde contenham estromatólitos e condicionantes físico-químicos da
deposição do fosfato, principalmente no Estado da Bahia
e norte do Estado de Minas Gerais.
B – Áreas de rochas cristalinas pré-cambrianas contendo metaalcalinas, como no NW do Estado da Bahia e nas ilhas de
Tutóia-Pirocaua, no Estado do Maranhão.
C – Áreas contendo rochas calcicossilicáticas com altos
teores de P205, no Estados da Bahia e Paraíba.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Sedimentos da Bacia do Jatobá, em partes do Estado de Pernambuco.
B – Sedimentos da Bacia do Parnaíba, em partes dos
Estados do Piauí e Maranhão.
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Sedimentos da Bacia do Recôncavo-Turcano, no Estado
da Bahia.
COBRE
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Mineralizações em rochas ultrabásicas do
Pré-Cambriano contendo minérios sulfetados de cobre, no Vale do
curaçá, Estado da Bahia.
B – Mineralizações sulfetadas em filitos
retrometamórficos de efusivas contendo
sulfetos de cobre, no Estado do Ceará.
C – Metavulcânicas com sulfetos de Pré-Cambriano, no sul
do Estado do Ceará.
D – Conglomerados mineralizados em sulfetos do
Pré-Cambriano, no Estado da Bahia.
E – Rochas básicas contendo mineralizações e indícios de
zinco, cobre e níquel, nos Estados de Sergipe e Alagoas.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Intrusivas intermediárias do Grupo Jaibaras, no NW do
Estado do Ceará.
B – Áreas com intrusões de corpos básicos pré-cambrianos,
no SE do Piauí, centro da Bahia e leste de
Pernambuco e de Sergipe.
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Restante da região Nordeste.
CHUMBO E ZINCO
Atualmente, as áreas de maiores favorabilidades estão
concentradas no Estado da Bahia, e possuem as seguintes
conotações:
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Mineralizações sulfetadas de chumbo em rocha básica
na área de Boquira, no centro-oeste do Estado da
Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Mineralizações de sulfetos de chumbo em rochas
calcáreas do Grupo Bambuí, no centro-oeste do Estado da
Bahia.
B – Zonas com sulfetos de cobre, chumbo, zinco e prata no
Estado do Ceará.
C – Área com mineralizações em sulfetos de bário nas
bacias sedimentares do Recôncavo e Almada, no
Estado da Bahia.
D – Áreas com mineralizações hidrotermais em forma de
filões.
ESTANHO
Considerando-se os conhecimentos geológicos existentes, é
possível delinear as favorabilidades para as
seguintes áreas com condições de ampliar ou
descobrir reservas de minério de estanho:
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Pegmatitos homogêneos da Província Pegmatítica da
Borborema, nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte
e Pernambuco, e nas províncias pegmatíticas do Ceará e do
sul da Bahia.
II – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Minérios de estanho contidos em efusivas ácidas da Chapada Diamantina quando formam aluviões e/ou elúvios.
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Restantes das áreas da região.
FERRO
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Minério do tipo Itabirito, constituído de pelitos
químicos do Pré-Cambriano, a exemplo de São José do Belmonte, em Pernambuco; Granja, no Ceará e Xique-Xique, na Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Minério do tipo Magnetita/Vanádio em área do
Pré-Cambriano contendo rochas anortosíticas, nos Estados
da Bahia, Pernambuco e Paraíba.
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Áreas sedimentares e áreas do cristalino com pequenas
ocorrências de ferro.
MANGANÊS
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Mineralizações relacionadas a gonditos do
Pré-Cambriano nos Estados da Bahia e Ceará.
TUNGSTÊNIO
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Escarnitos com Scheelita que ocorrem na Província
Polimetalífera da Borborema, abrangendo partes dos Estados
do Rio Grande do Norte e Paraíba.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Escarnitos com scheelita que ocorrem na parte central
do Estado do Ceará.
B – Anfibolitos contendo mineralizações scheelitíferas
associadas à molibdenita, na Serra de Jacobina no Estado
da Bahia.
C – Áreas pegmatíticas contendo wolfranitas.
NÍQUEL
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Ultrabasitos da borda SE da Bacia Sedimentar do
Maranhão, no Estado do Piauí, constituídos por lateritos
niquelíferos.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Áreas de maciços ultrabásicos relacionados ao
Pré-Cambriano.
CROMO
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Faixa ultrabásica da Serra da Jacobina, com
mineralizações estratiformes, no Estado da Bahia.
B – Áreas ultrabásicas com mineralizações de cromita do
tipo “podeforme”, no Ceará e Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Áreas do Pré-Cambriano dos Estados da Bahia, Sergipe
e Piauí, onde ocorram ultrabásicas com indícios de
mineralizações de cromita.
B – Áreas contendo ultrabásica do Pré-Cambriano ainda sem
evidência de mineralizações de cromita.
VANÁDIO
As condições geológicas da formação dos depósitos de
ferro-ilmenitavanádio apresentam, na região, as seguintes
conotações de favorabilidade:
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Mineralizações de magnetita-ilmenita-vanádio,
associadas a anortositos e rochas básicas nos Estados da
Bahia, Alagoas e Pernambuco.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Mineralizações de magnetita-ilmenita, associadas a
rochas básicas-ultrabásicas nos Estados de
Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
MAGNESITA
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Rochas básicas com magnesita, associadas a carbonatos
em partes dos Estados do Ceará e Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Áreas com rochas ultrabásicas magnesianas associadas
a calcários.
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Áreas cristalinas sem associação de carbonatos e
rochas básicas. – Por fim é importante para o pleno
desenvolvimento destas atividades a
reformulação no atual Código de Mineração, no sentido de agilizar os projetos mineiros e diminuir os entraves burocráticos
hoje existentes. As minerações tradicionais
normalmente têm um prazo de maturação que pode inviabilizar uma
tentativa de curto prazo de aproveitamento
do recurso mineral. Tradicionalmente, o prazo
entre a solicitação da pesquisa e o direito de lavra percorre cerca de 9 anos,
tempo excessivo se a intenção é de um desenvolvimento imediato, como preconizam
algumas das ações contidas neste documento.
Fonte: Ministério da Integração Nacional / http://cidadaniaatual.blogspot.com.br/2013/05/o-vale-do-silicio-brasileiro-alo.html.
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