“NÃO TEM PROBLEMAS PORQUE AO
LEVANTARMOS A BANDEIRA DA REPÚBLICA COM OS DIVERSOS MOVIMENTOS LIBERTÁRIOS QUE
FIZEMOS NOS FORAM SUBTRAÍDOS DE FORMA AUTORITÁRIA ALAGOAS, JUAZEIRO DA BAHIA, ETC!
O IMPORTANTE É QUE NÓS
PERNAMBUCANOS(AS) AO OLHARMOS PARA A HISTÓRIA DO BRASIL HÁ DUZENTOS ANOS PASSADOS VEMOS E
SABEMOS QUE SOMOS PAIS E MÃES DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E ESTA
REALIDADE, VERDADE E FATO HISTÓRICO NINGUÉM TOMA DE NÓS, PERNAMBUCANOS(AS)!”
Ass. Carmem...
A Capitania de Pernambuco
abrangia os atuais estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Alagoas e o Oeste da Bahia. Pernambuco foi
a capitania mais rica da América Portuguesa.
Pernambuco: Revoluções e perdas
territoriais...
"A esperança tem duas filhas
lindas, a indignação e a coragem: a indignação nos ensina a não aceitar as
coisas como estão; a coragem, a mudá-las"...(Santo Agostinho).
O território é mais do que uma
simples divisão administrativa. Na análise do território, os aspectos
geológicos, geomorfológicos, hidrográficos e recursos naturais ficam em segundo
plano, visto que sua abordagem privilegia as relações de poder estabelecidas no
espaço. Sendo assim, através de relações de poder, são criadas fronteiras entre
países, regiões, estados, municípios, bairros e até mesmo áreas de influência
de um determinado grupo.
Pernambuco parece pequeno comparado
a vários estados do Brasil. Todavia, já foi bem maior, em território e em
área de influência. A capitania, em seu auge territorial, abrangia os atuais
estados federativos de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande
do Norte, Ceará e a porção oeste do atual estado da Bahia, área até
então conhecida como Comarca do São Francisco.
Entre 1630 e 1654, a então
capitania tinha sido governada pelos holandeses. Os invasores foram expulsos
pelos pernambucanos, que, em vez de proclamar independência, optaram por voltar
a ser colônia de Portugal. Ao fazer isso, eles se sentiram bastante autônomos.
Os comerciantes estrangeiros que
aportavam no Recife traziam um bocado de novas idéias. E algumas delas não
combinavam em nada com a situação colonial: como os princípios de liberdade e
igualdade que haviam inspirado a independência americana, em 1776, e a
Revolução Francesa, em 1789.
Quando esses ideais se juntaram à
indignação diante dos impostos, o caldeirão revolucionário começou a ferver. Entre
1817 e 1824, a província se manteve em estado de rebeldia constante,
tornando-se uma pedra no sapato do rei português Dom João VI e, depois, do
imperador brasileiro Dom Pedro I.
Em 1817, os pernambucanos
ingressam no clima da Revolução Francesa, na Independência dos Estados Unidos e
nas lutas pela emancipação da América Hispânica. A corte portuguesa estava
estabelecida no Brasil, no Rio de Janeiro, e limita os poderes das províncias.
No mesmo ano a Revolução
Pernambucana se iniciou, e durou 70 dias. A punição do Príncipe Regente D.
João aos revoltosos incluiu perdas de território da província. Pernambuco
perdeu toda a área conhecida como Comarca de Alagoas. O decreto foi assinado em
16 de setembro de 1817.
Em março de 1824, D. Pedro I
dissolve a Assembléia Constituinte e outorga a Constituição. As elites de
Pernambuco contestam a legitimidade do ato. E em 2 de julho de 1824, os
revoltosos proclamaram a independência da província de Pernambuco,
que convidou outras províncias para que se unissem a mesma e formassem a
Confederação do Equador. O país seria formado pelas províncias do
Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Paraíba e Pernambuco. Não
dura muito e, em setembro de 1824, a revolta é sufocada.
Pernambuco perde o território da
Comarca do São Francisco, como punição ao desencadeamento do movimento
separatista. D. Pedro I anexou o território provisoriamente a Minas Gerais e,
em 1827, ao Estado da Bahia.
A tradição republicana de
Pernambuco lhe trouxe perdas territoriais. Todavia, as revoluções
protagonizadas pelos pernambucanos, de fato, anunciaram percepções
essenciais num processo de independência de colônias: o antagonismo entre
colonizados e colonizadores.
Hoje, o estado de Pernambuco,
possui uma área de 98.312 km² e faz limite com a Paraíba, Ceará,
Alagoas, Bahia e Piauí. e tem como parte de seu território o arquipélago de
Fernando de Noronha, a 545 km da costa.
Fonte: http://profalexandregangorra.blogspot.com.br/2015/12/pernambuco-revolucoes-e-perdas.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário