CIÊNCIAS SOCIAIS

CIÊNCIAS SOCIAIS

18 de mar. de 2011

RETIRANDO DO BAÚ-4: RACHEL CARSON E O INÍCIO DA CONSCIÊNCIA E DO MOVIMENTO AMBIENTALISTA EM ESCALA GLOBAL


Bióloga marinha do U.S. Bureau of Fisheries (E.U.A), autora do livro “Primavera Silenciosa”, obra que teria marcado, na opinião de alguns historiadores, o início do movimento ambientalista. O livro denunciou em 1962 as mazelas do DDT, pesticida que vinha sendo pulverizado em doses maciças nas lavouras americanas, provocando grandes impactos sobre o meio ambiente. Primavera Silenciosa recebeu este nome pelo desaparecimento das aves migratórias envenenadas com DDT. Com clareza e objetividade, Rachel conseguiu denunciar um problema que incomodou o poderoso lobby da indústria química americana. Apesar das campanhas de difamação organizadas contra ela, Rachel resistiu e foi apoiada por movimentos sociais que se articularam em defesa do banimento do DDT e de medidas regulatórias para o uso de pesticidas. Esta com os seus movimentos ambientalistas que inspirou levou a criação da Environmental Protection Agency foi lhe oferecida a Medalha Presidencial da Liberdade.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_Carson

9 de mar. de 2011

PARA REFLETIR: AS VERDADES SOBRE O CARNAVAL...

É só clicar abaixo para ver as verdades sobre o carnaval que pouco são faladas. Ainda bem que outras pessoas também conseguem ver a verdade sobre o carnaval...


http://www.youtube.com/watch?v=oLmFQxsMbN4


Parabéns à jornalista Rachel Sheherazade pela sua ousadia e coragem de falar a verdade na mídia, algo muito raro, pois isto muitas vezes contraria muitos interesses...

HILLARY: EUA PRESSIONARÃO PARA QUE AS MULHERES INTEGREM TRANSIÇÃO ÁRABE


Hillary Clinton ri durante cerimônia no Departamento de Estado, em Washington, neste Dia Internacional da Mulher A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta terça-feira que os Estados Unidos farão pressão para que as mulheres sejam incluídas na transição democrática que se anuncia nos países árabes. "Nos próximos meses e anos, as mulheres do Egito e da Tunísia e outras nações terão os mesmos direitos que os homens para refazer seus governos e transformá-los em sensíveis, responsáveis, transparentes", afirmou. A chefe da diplomacia americana, que discursou durante a entrega do Prêmio Internacional Mulher de Coragem do Departamento de Estado, disse que o governo apoiará uma campanha em prol dos direitos das mulheres no Oriente Médio. "Os Estados Unidos respaldarão firmemente a proposta de que as mulheres devem ser incluídas em qualquer processo que seja iniciado. Nenhum governo pode triunfar se excluir metade de seus cidadãos das decisões importantes". Além disso, ela afirmou que as mulheres que participaram das manifestações no centro do Cairo (Egito), que culminaram com a renúncia do então presidente Hosni Mubarak, "estavam dizendo claramente que esperam ter uma voz e um voto no futuro". Por fim, a ex-primeira-dama lembrou a observação feita pelas mulheres egípcias, que lamentam que nenhuma especialista mulher tenha sido convidada a participar do comitê encarregado de redigir a nova constituição do país. "Naturalmente estaremos vigiando e o mundo vigiará", afirmou. Duas das dez mulheres homenageadas pelo prêmio do Departamento de Estado atuam na América Latina: a blogueira cubana Yoani Sánchez, que desafia a repressão do regime comunista com seus escritos de oposição, e a subprocuradora mexicana Marisela Morales Ibáñez, responsável por um programa de proteção a testemunhas. Como já aconteceu em outras ocasiões em que foi homenageada em premiações, Yoani não pôde viajar a Washington. A primeira-dama Michelle Obama, que estava presente à cerimônia, descreveu a ativista cubana como "uma jornalista e uma blogueira que conta histórias que ninguém mais escreve". "Quando foi censurada pelo Estado, ela continuou com o que chama de rede cidadã, uma rede de pessoas que moram fora de Cuba que a ajudam a publicar suas notas. Seus escritos são atualmente traduzidos para 15 idiomas", disse Michelle. Yoani que começou a publicar seus textos na internet em 2007, já foi ameaçada e até espancada pelo regime castrista, "deu voz às preocupações e aspirações de seus compatriotas" e elogiou Hillary Clinton. Já Ibáñez, recebeu pessoalmente seu prêmio, concedido por "sua incansável dedicação ao combate ao crime organizado e à corrupção", destacou a secretária de Estado. A presidente do Quirguistão, Rosa Otunbayeva, e a procuradora da província afegã de Herat, Maria Bashir, também foram premiadas.


Fonte: Terra Notícias.

8 de mar. de 2011

ONU EXIGE FIM DE DISCRIMINAÇÃO DA MULHER NA EDUCAÇÃO.

A ONU reivindicou nesta terça-feira o direito da mulher ao acesso à educação e à ciência em condições de igualdade em relação ao homem, como um passo imprescindível para aumentar sua participação e avanço no mercado de trabalho. "Investir na mulher não é o correto, é o inteligente", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em um ato na sede do organismo por ocasião da celebração do centenário do Dia Internacional da Mulher. O principal responsável pela ONU lembrou que nos 100 anos em que se comemora esta jornada foram feitos avanços enormes, mas, ao mesmo tempo, em muitas sociedades a mulher ainda é um cidadão de segundo plano que tem seus direitos fundamentais negados. "Apesar da brecha entre gêneros em matéria de educação diminuir, ainda há muitas meninas com acesso à escola negado, que têm que abandonar prematuramente ou concluem os estudos sem as ferramentas e os conhecimentos necessários", indicou. Ban lembrou que uma recente pesquisa revelou que as grandes empresas da lista "Fortune 500" com maior presença feminina em seu conselho de administração são 53% mais rentáveis que as demais. "Vocês sabem, e eu sei, que a mulher tem que desfrutar de uma participação completa e igualitária em todas as áreas da vida pública e particular, só assim poderemos ter a sociedade justa, sustentável e pacífica prometida pela Carta das Nações Unidas", indicou. Além disso, denunciou que na família, na escola, no local de trabalho e na comunidade ser uma mulher, "frequentemente, significa ser vulnerável"• "As mulheres e as meninas são vítimas de discriminação e violência, em muitas ocasiões pelas mãos de seus companheiros ou parentes", ressaltou. Também lembrou que ainda falta avançar muito na integração da mulher na vida pública e política, apesar dos avanços em relação a presença feminina nos Parlamentos. Menos de 10% dos países contam com uma mulher como chefe de Estado ou de Governo, segundo dados da ONU. Nesse contexto, assinalou que a diretora da ONU Mulheres, a ex-governante chilena Michelle Bachelet, celebrou precisamente seu primeiro Dia Internacional da Mulher à frente da nova agência em Monróvia, junto à presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a única chefe de Estado mulher da África. Ban assinalou que nas conversas mantidas nas últimas semanas com líderes do Oriente Médio, em relação aos protestos populares no mundo árabe, sempre lembra que devem "fazer mais" em matéria de igualdade de gêneros. Essa será um das mensagens que transmitirá na semana que vem em sua visita à região, onde "os direitos da mulher foram ignorados e oprimidos por muito tempo", acrescentou. A atriz e ativista americana Geena Davis, que também tomou a palavra no ato presidido pelo secretário-geral da ONU, exigiu uma maior presença de personagens femininos nos produtos audiovisuais para menores. Além disso, criticou que estes ainda reflitam uma imagem muito sensual e estereotipada da mulher. A ganhadora do Oscar como melhor atriz coadjuvante por seu papel em "O Turista Acidental" (1988) assegurou que a discriminação da mulher nas séries e filmes infantis é "um problema no qual foram registrados poucos avanços nos últimos 20 anos". "Como as crianças assistem aos mesmos programas e vídeos várias vezes, desde novas ficam com uma imagem estereotipada na cabeça", advertiu Geena, que fundou e dirige um instituto dedicado ao estudo do gênero na imprensa. Em sua opinião, corre-se o risco de que nas novas gerações persista a percepção de que o homem está de alguma maneira acima da mulher. Por sua parte, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) advertiu nesta terça-feira que a desigualdade é um dos grandes obstáculos que impedem o avanço econômico e social de muitos países. Segundo dados dessa agência da ONU, os países com maior desigualdade são Iêmen, República Democrática do Congo (RDC), Níger, Afeganistão e Mali, e os mais igualitários são Holanda, Dinamarca, Suécia, Suíça e Cingapura.


Fonte: Terra Notícias.

7 de mar. de 2011

MULHERES SÃO AS GRANDES PROTAGONISTAS DAS REVOLUÇÕES ÁRABES


Estudantes protestam durante uma manifestação em frente ao edifício da principal da universidade no Cairo para exigir a renúncia do reitor
As mulheres se transformaram nas grandes protagonistas das mobilizações populares contra os regimes autocráticos dos países árabes, desmentindo inúmeros estereótipos.
"As mulheres foram e continuam sendo protagonistas das revoluções da região e estão física e maciçamente presentes nas ruas, o que é fundamental", avalia Nadim Hury, pesquisador da organização de defesa dos Direitos Humanos, Human Rights Watch (HRW).
"É um sinal de esperança", acrescentou, enfatizando que as mulheres também "deverão ser protagonistas nas novas instituições que nascerem dessas revoluções".
Usando camisetas, calças jeans ou os tradicionais trajes negros, milhares de mulheres participaram nas manifestações na Tunísia, Egito, Iêmen e Bahrein contra os regimes desses países.
Em Bahrein, onde milhares de manifestantes, majoritariamente xiitas, reclamam a queda da dinastia sunita dos Al Khalifa, as mulheres se manifestaram com suas tradicionais abayas, formando uma massa negra em meio à multidão, já que homens e mulheres desfilam separadamente.
Em países como a Líbia ou Iêmen, as mulheres romperam com certas normas sociais ao manifestar-se ou falar abertamente diante das câmeras.
"As mulheres tiveram um importante papel no início da revolução", afirmou Tawakul Karman, uma militante iemenita contrária ao presidente Ali Abddullah Saleh.
"A revolução procura derrubar o regime, mas também permitiu superar tradições arcaicas, como o fato de que as mulheres tenham que permanecer em suas casas sem participar na política", acrescentou.
"A revolução também é social. O papel que têm as mulheres permite criar uma nova sociedade", enfatizou.
Muitas mulheres também usaram da palavra na internet. Dessa forma, que Asma Mahfuz, uma jovem egípcia cujo vídeo pedindo que as pessoas se manifestem foi um grande êxito online, teve um papel importante no início da mobilização contra o ex-presidente Hosni Mubarak.
"Quem acha que as mulheres não têm que se manifestar, que se porte como um homem e se atreva a sair à rua comigo em 25 de janeiro", lançou a militante usando um véu no vídeo.
Na Arábia Saudita, onde, por ora, não houve uma manifestação em massa, começam a aparecer na internet expressões femininas contra o regime.
"Peço às sauditas que atuem agora mesmo. Nossos irmãos sauditas nos traíram porque são uns covardes", afirma a SaudiWomenRevolution.
Apesar de não se saber como ficarão configurados os futuros sistemas políticos na região, os levantes revelam um descontentamento político, mas também social, enfatizam os analistas.
Fonte: Terra Notícias.

FAO DEFENDE IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES NA AGRICULTURA.

ROMA, 7 Mar 2011 (AFP) -Na véspera do dia internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) lançou um apelo pelo fim da distância entre homens e mulheres no setor agrícola, sobretudo na América Latina, onde elas representam 20% da força de trabalho.
"Se as mulheres nas zonas rurais tiverem o mesmo acesso que os homens à terra, à tecnologia, aos serviços financeiros, à educação e aos mercados, será possível aumentar a produção agrícola e reduzir entre 100 e 150 milhões o número de pessoas famintas no mundo", indicou a FAO nesta segunda-feira, ao publicar seu relatório anual sobre "O estado mundial da agricultura e da alimentação".
O documento, cujo foco é o papel da mulher na agricultura, revela como o setor agrícola trabalha abaixo de sua capacidade em muitos países em desenvolvimento devido a uma profunda desigualdade de gênero.
"O relatório defende sólidas razões econômicas para promover a igualdade de gênero na agricultura", admitiu o diretor geral da FAO, Jacques Diouf, ao apresentar o documento para a imprensa.
"A igualdade de gênero não é apenas um ideal nobre, é também crucial para o desenvolvimento agrícola e a segurança alimentar. Devemos eliminar todas as formas de discriminação contra as mulheres", destacou.
Um dos maiores problemas é que as mulheres "não têm o mesmo acesso aos insumos: terra, gado, trabalho, educação, serviços de extensão, crédito, fertilizantes e equipes mecânicas.
"Se tivessem, seus rendimentos seriam iguais aos dos homens, elas produziriam mais e a produção agrícola como um todo aumentaria", argumenta a FAO.
Segundo os cálculos da entidade, se as mulheres tivessem o mesmo acesso que os homens aos recursos agrícolas, seria possível aumentar entre 20 e 30% a produção das lavouras geridas por mulheres nos países em desenvolvimento.
Fonte: Terra Notícias.