CIÊNCIAS SOCIAIS
CIÊNCIAS SOCIAIS
22 de dez. de 2012
8 de dez. de 2012
PAÍSES MENOS E MAIS CORRUPTOS-RELATÓRIO TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL-2012
OS GOVERNOS DEVEM PRIORIZAR A LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO
Olhando para os Índices de
Percepção da Corrupção 2012, é claro que a corrupção é a maior ameaça que a
humanidade enfrenta. Corrupção destrói vidas e comunidades, e prejudica países
e instituições. Ele gera ira popular que ameaça desestabilizar ainda mais
as sociedades e exacerbar os conflitos violentos.
Percepções da Corrupção Índice
pontuações países em uma escala de 0 (muito corrupto) a 100 (muito limpos). Embora
nenhum país tem uma pontuação perfeita, dois terços dos países pontuação abaixo
de 50, indicando um problema de corrupção grave.
Traduz corrupção, para o
sofrimento humano, com famílias pobres sendo extorquido por subornos para ver
os médicos ou para ter acesso a água potável. Isso leva a falha na
prestação de serviços básicos, como educação ou saúde. Ele desvia a
construção de infra-estruturas essenciais, como líderes corruptos desnatado
fundos.
Corrupção equivale a um imposto
sujo, e os pobres e mais vulneráveis são as suas principais vítimas.
Então, como podemos combater os
efeitos da corrupção no sector público?
Os governos precisam integrar as
ações de combate à corrupção em todos os aspectos da tomada de decisão. Eles
devem priorizar as regras melhores no lobby e financiamento político, tornar os
gastos públicos e contratação de mais transparente, e fazer os órgãos públicos
mais responsáveis.
Depois de um ano com um enfoque
global sobre a corrupção, que se espera mais governos a tomar uma posição mais
dura contra o abuso de poder. Percepções da Corrupção resultados do Índice
demonstram que há ainda muitas sociedades e governos que precisam dar uma maior
prioridade a esta questão.
O Índice de Percepção da Corrupção
classifica os países e territórios com base em quão corrupto seu setor público
é percebido como. A pontuação de um país ou território indica o nível de
percepção de corrupção no sector público em uma escala de 0 - 100, onde 0
significa que um país é percebido como meio altamente corruptos e 100, é
percebida como muito limpos. Classificação de um país indica a sua posição
em relação aos outros países e territórios incluídos no índice. Índice
deste ano inclui 176 países e territórios.
OBS: Em amarelo os Países menos corruptos.
Fonte: http://www.transparency.org/cpi2012/results
5 de dez. de 2012
COMO SEMPRE, ATRÁS DE TODA CRISE ECONÔMICA EXISTE A MÃO DA CORRUPÇÃO SOCIAL, POLÍTICA, ADMINISTRATIVA, ECONÔMICA E FINANCEIRA...
BERLIM,
05 dez 2012 (AFP) - A corrupção continua fazendo estragos no mundo e prejudica,
em particular, os países mais atingidos pela crise na Eurozona, como Grécia e
Itália, cuja classificação na lista se deteriora, indica a Transparência
Internacional em seu relatório anual publicado nesta quarta-feira. Na América
Latina, os países mais virtuosos são Chile e Uruguai, que compartilham a 20ª
posição com uma nota de 70 pontos em 100, e o mais corrupto é a Venezuela, situado
na 165ª posição com 19 pontos, na frente apenas de Iraque, Uzbequistão, Somália
e Afeganistão. A Transparência Internacional constata que "a corrupção
continua fazendo estragos nas sociedades em todo o mundo" e aponta
expressamente para os países mais afetados da Eurozona pela crise econômica e
financeira, pelo nível "decepcionante" de corrupção, segundo o
comunicado. A Transparência Internacional analisa a corrupção em 174 países e
lhes concede uma nota que vai de 0 a 100, dependendo da percepção de corrupção.
Na Europa, neste ano, Itália e Grécia aparecem, respectivamente, nas posições
72 e 94 da lista, com 42 e 36 pontos, três e 14 posições a menos que no
relatório anterior da Transparência. O nível de percepção da corrupção na
Itália é similar ao da Tunísia (41 pontos), enquanto o da Grécia é igual ao da
Colômbia. Entre os países afetados pela crise da dívida, Irlanda (25ª), Espanha
(30ª) e Portugal (33ª) obtêm resultados superiores a 60. Menos afetados pela
crise, Alemanha e França estão classificados na 13ª e 22ª posição,
respectivamente, com notas superiores a 70. Dinamarca, Finlândia e Nova
Zelândia compartilham o primeiro lugar de países mais virtuosos, com resultados
de 90 pontos. Japão e Reino Unido aparecem na 17ª posição, na frente dos Estados
Unidos (19ª).Os resultados da maioria dos países da "primavera árabe"
são inferiores ou levemente superiores a 40. Afeganistão, Coreia do Norte e
Somália compartilham a última posição com notas de 8 pontos. A Rússia (133ª),
com uma nota de 28, continua sendo um dos países mais corruptos do mundo,
segundo a Transparência, mas voltou a melhorar sua posição, subindo 10 posições
desde o último relatório. Para realizar esta lista, que reflete apenas a
percepção da corrupção, a ONG se baseia em dados recolhidos por 13 instituições
internacionais, entre elas o Banco Mundial, os bancos asiático e africano de
desenvolvimento ou o Fórum Econômico Mundial.
Fonte: Terra Notícias
15 de nov. de 2012
7 de nov. de 2012
NOVO FEDERALISMO-1 (FEDERALISMO. QUE FEDERALISMO?)
Por Gustavo Krause
O governo federal abusou de dar boa noite com o chapéu alheio. Usou o IPI para turbinar o consumo de automóveis e encher a burra de toda cadeia produtiva. Em contrapartida, enfartou o trânsito nas cidades, engordou a inadimplência do consumidor ávido e, o que é mais grave, reduziu significativamente o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e, de modo mais agudo, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Todo mundo sabe que o governo federal (e, para ser justo, a distorção vem de longe), para evitar perda de receita, criou as contribuições sociais que não alimentam os mencionados fundos, restritos à parte da arrecadação do IPI e do IR.
Em boa hora, o governador de Pernambuco reagiu e interpretou o sentimento generalizado dos prefeitos que sentiram soco no estômago, melhor dizendo, no bolso que, segundo o pragmatismo anatômico, é a parte mais sensível do corpo humano.
Sua Excelência defende um novo pacto federativo. Ora, Federação etimologicamente já significa pacto e, na origem do caso brasileiro, nunca houve este pacto. O que há é um nominalismo oco, inscrito nas constituições brasileiras desde a de 1891. E no caso do federalismo, nossos constituintes de 91 fizeram nascer os Estados Unidos do Brasil, uma cópia tosca e desbotada da sólida federação dos Estados Unidos da América.
Desta forma, o governador de Pernambuco coloca na agenda nacional um tema que, espero, transcenda o federalismo fiscal e estimule o debate mais amplo, complexo e conflituoso sobre o federalismo político.
A propósito, o tema me faz recordar uma exposição que fiz, no exercício do mandato de deputado federal (1992), sobre a conjuntura brasileira para uma comitiva de deputados americanos. Na ocasião, parti de uma premissa pouco usual, ao propor que os colegas arquivassem os instrumentos convencionais de análise porque o Brasil era um país que funcionava sem moeda, orçamento e federação, três pilares de qualquer sociedade razoavelmente civilizada.
Antes que o espanto e a incredulidade tomasse conta da comitiva passei a explicar que no lugar da moeda existia uma cumplicidade aritmética entre os agentes econômicos garantida pelos índices de correção monetária por conta de uma inflação crônica e crescente (não sei se entenderam): o orçamento era uma lei meramente autorizativa (lei autorizativa?), uma peça de ficção, um espaço de tramoia e escândalos recorrentes; e o federalismo, bom, aí estava eu diante de cidadãos cuja história e cultura política deram origem e fizeram funcionar o federalismo moderno que é o mais notável resultado da Convenção Federal.
De fato, o federalismo americano nasceu de baixo para cima: um pacto entre entidades que partiram de uma confederação, como está escrito na Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776), para um pacto federativo estabelecido pela Constituição (1787), somente ratificada em 1788, merecendo destaque o amplo debate que deu origem à notável obra O federalista (textos de Hamilton, Madison e Jay).
Por outro lado, é importante não esquecer que a cruenta guerra de secessão (1861\65) representou um grave risco de fragmentação que, segundo Lincoln, ao assumir a presidência, via na nação americana “uma casa dividida”. Terminou por fortalecer o ideal federalista frente ao risco confederado.
Além de ter nascido de baixo para cima, a federação americana resulta de um movimento de centralização de poder suficiente para manter o equilíbrio entre forças centrifugas e centrípetas que ameacem a integridade nacional.
No caso brasileiro, ocorre o inverso: o federalismo nasceu de cima para baixo associado a um precário processo descentralizador. Ademais, a história e a cultura política não ajudam o aperfeiçoamento do federalismo político: o império unitário e os ciclos centralizadores do autoritarismo político desequilibraram as relações entre os entes federados; a relação clientelista entre o governo central, os estados-membros e os municípios, é uma força que atua na manutenção de conveniente dependência.
O pires na mão é a triste imagem que ratifica a frase do ex-governador Joaquim Francisco de que não existe liso brabo. Ainda assim, vale a pena lutar.
Fonte: Blog do Jamildo
5 de nov. de 2012
ENQUETE: O NOVO FEDERALISMO BRASILEIRO.
Boa Tarde, Leitores(as):
Ao lado encontra-se uma enquete que lhe convidamos para participar e responder sobre a questão de um novo pacto federalista brasileiro.
Você é contra, à favor, não tem opinião a respeito da necessidade de um novo federalismo brasileiro ou acha que o tema precisa ser mais debatido nacionalmente?
A enquete ficará online até o dia 31 de Março de 2013.
Convidamos vocês a participarem!
Você também poderá acrescentar nesta postagem abaixo comentários a respeito deste tema que voltou a ser debate nacional nestes últimos dias ou então postar neste blog (caso seja autor) suas opiniões (ou textos de terceiros) sobre o tema ou então enviar para o e-mail deste blog (sociologiabr@gmail.com) seus comentários ou textos sobre o tema.
Para votar basta clicar em votar ou alterar o seu voto na janela ao lado.
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Aguardamos a sua participação...
29 de out. de 2012
PT E PSB TÊM MAIS PREFEITURAS E ELEITORES E O PMDB RECUA...
Por Daniel Bramatti, José Roberto de
Toledo, Amanda Rossi, Diego Rabatoni e Vitor Baptista
No balanço final da eleição de 2012, o PT e o PSB foram os partidos
que mais ampliaram o número de prefeituras conquistadas e o contingente de
eleitores a governar em relação a 2008. O PSD, em sua primeira disputa, obteve
um lugar entre os maiores partidos, mas terá pouca influência nas cidades
grandes.
O PMDB encolheu tanto em número de prefeituras quanto de eleitores.
O PSDB elegeu menos prefeitos, mas praticamente manteve sua fatia do
eleitorado. E o DEM manteve sua tendência de definhamento.
Principal vencedor da eleição, o PT conquistou prefeituras que,
somadas, concentram 20% do eleitorado. Em 2008, as cidades petistas abrigavam
17% dos eleitores do País. Sem o triunfo em São Paulo, o partido teria até
recuado no quesito eleitorado governado - sozinha, a capital paulista abriga
pouco mais de 6% dos brasileiros com direito a voto.
Primeiros colocados no ranking do eleitorado, os petistas ficaram
em terceiro no número de prefeitos eleitos, com 635. O fato revela que o PT
ainda tem dificuldades para conquistar as pequenas cidades, seara na qual o
PMDB é a legenda mais forte.
O PT elegeu quatro prefeitos de capitais neste ano, menos do que em
2008 (seis) e 2004 (nove), mas ampliou seu espaço no conjunto dos 83 municípios
com mais de 200 mil eleitores, o chamado clube do 2.º turno. Nesse grupo, os
petistas vão governar 30% do eleitorado - porcentual acima de sua média
nacional.
Não se pode dizer que o PMDB teve um resultado ruim nesta eleição -
afinal, manteve o primeiro lugar no ranking dos prefeitos eleitos, com 1.025, e
só ficou atrás do PT no do eleitorado a governar (17%). Mas o partido se saiu
pior do que há quatro anos.
O principal recuo dos peemedebistas ocorreu no clube do 2.º turno.
Em 2008, no grupo das cidades com mais de 200 mil eleitores, a legenda venceu
em municípios que abrigavam 26% do eleitorado nacional. Agora, sua participação
vai cair para 14%.
Destaque no 1.º turno, com a conquista de duas capitais de grande
peso político - Belo Horizonte e Recife -, o PSB chega ao final da disputa com
saldo positivo sob todos os aspectos, principalmente no número de eleitores a
governar.
O partido presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos -
já citado como possível candidato a presidente em 2014 -, deve governar cerca
de 11% do eleitorado a partir da posse dos novos prefeitos, em 2013. É um salto
em relação ao porcentual obtido em 2008: 6%. Em número de prefeitos, o PSB
avançou de 310 para 440.
Em termos comparativos, o DEM terá neste ano o pior desempenho de
sua história. Vai eleger prefeitos que comandarão 5% do eleitorado, menos da
metade que obteve há quatro anos. Mas 2008 foi um ano atípico para o DEM - o
partido conquistou na época a capital paulista, com a reeleição de Gilberto
Kassab.
O mesmo Kassab desestruturou as bases municipais do DEM ao criar o
PSD, no ano passado, e atrair centenas de políticos de seu antigo partido. A
nova legenda elegeu 278 prefeitos e governará 6% do eleitorado. No grupo das 83
maiores cidades, porém, sua influência será menor: governará apenas 3% dos
eleitores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
9 de out. de 2012
VEREADORES(AS) ELEITOS EM RECIFE-2012
André Ferreira (PMDB) – 15.774
Antônio Luiz Neto (PTB) – 13.833
Priscila Krause (DEM) – 13-386
Estefano Menudo (PSB) – 12.012
Raul Jungmann (PPS) – 11.873
Professor Jairo Brito (PT) – 11.233
Maguari (PSB) – 10.806
Missionária Michele Collins (PP) – 10-589
Luiz Eustáquio (PT) – 9.928
Irmã Aimée (PSB) – 9.916
Felipe Francismar (PSB) – 9.788
Jurandir Liberal (PT) – 9.113
Carlos Gueiros (PTB) – 8.949
Osmar Ricardo (PT) – 8.714
Almir Fernando (PCdoB) – 8.522
Marilia Arraes (PSB) – 8.481
Isabella de Roldão (PDT) – 8.480
Augusto Carreiras (PV) – 8.376
Eduardo Marques (PTB) – 8.234
Eriberto Rafael (PTC) – 7.952
Alfredo Santana (PRB) – 7.854
Vicente (PSB) – 7.823
Dr. Rogério Lucca (PSL) – 7.597
André Regis (PSDB) – 7.273
Henrique Leite (PT) – 7.271
Aline Mariano (PSDB) – 6.948
Gilberto Alves (PTN) – 6.015
Marco Aurélio Meu Amigo (PTC) – 5.999
Jadeval de Lima (PTN) – 5.784
Eurico Freire (PV) 5.733
Rodrigo Vidal (PDT) – 5.441
Edmar de Oliveira (PHS) – 5.352
Marcos Di Bria (PTdoB) – 5.350
Aderaldo Pinto (PRTB) – 5.203
Eri (PTC) – 4.902
Aerto Luna (PRP) – 4746
Davi Muniz (PHS) – 4.739
Wilton Brito (PHS) – 4.518
Eduardo Chera (PTN) – 4.205
Antônio Luiz Neto (PTB) – 13.833
Priscila Krause (DEM) – 13-386
Estefano Menudo (PSB) – 12.012
Raul Jungmann (PPS) – 11.873
Professor Jairo Brito (PT) – 11.233
Maguari (PSB) – 10.806
Missionária Michele Collins (PP) – 10-589
Luiz Eustáquio (PT) – 9.928
Irmã Aimée (PSB) – 9.916
Felipe Francismar (PSB) – 9.788
Jurandir Liberal (PT) – 9.113
Carlos Gueiros (PTB) – 8.949
Osmar Ricardo (PT) – 8.714
Almir Fernando (PCdoB) – 8.522
Marilia Arraes (PSB) – 8.481
Isabella de Roldão (PDT) – 8.480
Augusto Carreiras (PV) – 8.376
Eduardo Marques (PTB) – 8.234
Eriberto Rafael (PTC) – 7.952
Alfredo Santana (PRB) – 7.854
Vicente (PSB) – 7.823
Dr. Rogério Lucca (PSL) – 7.597
André Regis (PSDB) – 7.273
Henrique Leite (PT) – 7.271
Aline Mariano (PSDB) – 6.948
Gilberto Alves (PTN) – 6.015
Marco Aurélio Meu Amigo (PTC) – 5.999
Jadeval de Lima (PTN) – 5.784
Eurico Freire (PV) 5.733
Rodrigo Vidal (PDT) – 5.441
Edmar de Oliveira (PHS) – 5.352
Marcos Di Bria (PTdoB) – 5.350
Aderaldo Pinto (PRTB) – 5.203
Eri (PTC) – 4.902
Aerto Luna (PRP) – 4746
Davi Muniz (PHS) – 4.739
Wilton Brito (PHS) – 4.518
Eduardo Chera (PTN) – 4.205
OBS: Vale salientar que dos 37
vereadores(as) eleitos, 24 (64,87%) pertencem à base da coligação PSB com outros
partidos (Frente Popular) que elegeu Geraldo Júlio. Configura-se assim o que em rodas íntimas de
amigos, colegas de trabalho e familiares a minha pessoa analisava: mesmo que Geraldo Júlio não
vencesse, quem ganhasse para Prefeito em Recife teria que dialogar e negociar
com a coligação e propostas da Frente Popular tendo em vista que a maior parte dos(as)
vereadores(as) eleitos seria desta coligação.
23 de set. de 2012
GOVERNO BRASILEIRO ESTUDA FLEXIBILIZAR LEIS TRABALHISTAS
Como parte da agenda para
aumentar a competitividade da economia, a presidente Dilma Rousseff ensaia
entrar num terreno pantanoso para um governo do PT: a flexibilização das normas
trabalhistas. A Casa Civil analisa proposta de projeto de lei pelo qual
trabalhadores e empresas poderão firmar acordos com normas diferentes das
atuais, baseadas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), em vigor há 69
anos.
Na prática, o projeto permite
que os salários e a jornada de trabalho sejam reduzidos de forma temporária em
caso de dificuldades econômicas. Ele abre caminho também para a utilização mais
ampla do banco de horas, pelo qual os trabalhadores cumprem horas extras sem
receber adicional, e compensam o tempo trabalhado a mais com folgas.
Os acordos entre empregados e
empresas seriam firmados por meio do Comitê Sindical de Empresa (CSE), segundo
prevê o projeto de lei. As normas à margem da CLT comporiam um acordo coletivo
de trabalho. Empresas que concordarem em reconhecer no CSE seu interlocutor e
os sindicatos que aceitarem transferir ao comitê o poder sindical terão de
obter uma certificação do governo.
O papel dos sindicatos, nesse
sistema, seria o de atuar nas empresas que optarem por continuar sob o
"modelo CLT". Eles também selariam com as entidades patronais as
convenções coletivas - por meio das quais empregados e patrões definem, anualmente,
aumentos salariais. Todos os membros do CSE terão de ser sindicalizados.
A proposta em análise foi
elaborada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, baseada no modelo alemão e
foi entregue ao ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto
Carvalho. Recentemente, a Casa Civil, que auxilia Dilma na elaboração de normas
legais, pediu para analisar o projeto. Mas ainda não está certo se o governo
adotará o projeto como seu e o enviará ao Congresso. As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: O Estadão /
MSN
Comentário: Na Europa a
redução da jornada de trabalho já é uma realidade há bastante tempo. Inclusive
outros benefícios como licença prêmio também existem. Por exemplo, existem
Países na Europa onde para cada dez anos de trabalho, o trabalhador ganha 11
meses de licença prêmio a qual juntando com as férias totalizam um período de
um ano de repouso. Para gerar mais empregos, não basta apenas reduzir impostos sendo, portanto, a redução da jornada de trabalho significativamente importante para gerar mais empregos, desde que não venha acompanhada de redução salarial.
22 de set. de 2012
RETIRANDO DO BAÚ-12: PAULO FREIRE...
Foto de Paulo Freire e Escultura de Paulo Freire em Estocolmo, Suécia.
Paulo Freire (segundo da esquerda para a direita) aparece ao lado de outras
seis personalidades internacionais, entre elas Pablo Neruda e Mao Tsé-Tung.
Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19
de setembro de 1921 — São
Paulo, 2 de maio de1997) foi um educador e filósofo brasileiro.
É Patrono da Educação Brasileira.
Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais
notáveis na história da Pedagogia mundial,[1] tendo influenciado o movimento chamado pedagogia
crítica. A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o
educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética
com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária,
tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele
próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se
de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação
popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização
dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de
esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não
só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Em 13 de abril de 2012, foi sancionada a lei 12.612 que
declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.[2]
[editar]Biografia
Paulo Freire nasceu em 19
de setembro de 1921 em Recife. Filho de Joaquim Temístocles Freire,
capitão da Polícia Militar de Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona
Tudinha, Paulo teve uma irmã, Stela, e dois irmãos, Armando e Temístocles.
A irmã Stela foi professora primária do Estado. Armando,
funcionário da Prefeitura da Cidade do Recife, abandonou os estudos aos 18
anos, não chegou a concluir o curso ginasial. Temístocles entrou para o
Exército. Aos dois, Paulo agradece emocionado, em uma de suas entrevistas a
Edson Passetti, pois começaram a trabalhar muito jovens, para ajudar na
manutenção da casa e possibilitar que Paulo continuasse estudando.
Sua família fazia parte da classe média, mas Freire
vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão
de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais
pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método
de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo
Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na
América Latina e na África.
O talento como escritor o ajudou a conquistar um amplo
público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos,
quase sempre ligados a partidos de esquerda.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do
Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo
Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente
em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo
desenvolvimentista do governo João
Goulart.
[editar]Primeiros trabalhos
Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de Direito,
mas também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Apesar disso,
nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola de
segundo grau lecionando língua
portuguesa. Em 1944, casou com Elza
Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho.
Em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor
do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado
de Pernambuco, onde iniciou o trabalho com analfabetos pobres.
Em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do
Recife e, no mesmo ano [6], realizou junto com sua equipe as primeiras experiências
de alfabetização popular que levariam à constituição do Método
Paulo Freire. Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300
cortadores de cana em apenas 45 dias. Em resposta aos eficazes resultados, o
governo brasileiro (que, sob o presidente João
Goulart, empenhava-se na realização das reformas
de base) aprovou a multiplicação dessas primeiras experiências num Plano Nacional de Alfabetização,
que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil
núcleos (os "círculos de cultura") pelo País.
Em 1964, meses depois de iniciada a implantação
do Plano, o golpe militar extinguiu esse esforço. Freire foi encarcerado como
traidor por 70 dias. Em seguida passou por um breve exílio na Bolívia e trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma Agrária da
Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
Alimentação. Em 1967, durante o
exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da
Liberdade, baseado
fundamentalmente na tese Educação e Atualidade
Brasileira, com a qual concorrera, em
1959, à cadeira de História e Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da
Universidade do Recife.
O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser
professor visitante da Universidade de Harvard em 1969. No ano anterior, ele havia concluído a
redação de seu mais famoso livro, Pedagogia do Oprimido, que foi publicado em várias línguas como o espanhol,
o inglês (em 1970) e até o hebraico (em 1981). Em razão da rixa política entre a ditadura
militar e o socialismo
cristão de Paulo Freire[carece de fontes], ele não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general
Geisel assumiu a presidência do país
e iniciou o processo de abertura política.
Depois de um ano em Cambridge, Freire
mudou-se para Genebra, na Suíça,
trabalhando como consultor educacional do Conselho Mundial de Igrejas. Durante
esse tempo, atuou como consultor em reforma educacional em colônias portuguesas
na África, particularmente
na Guiné-Bissau e em Moçambique.
Com a Anistia em 1979 Freire pôde retornar ao Brasil, mas só o fez em 1980. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores na cidade de São Paulo, e atuou como supervisor para o
programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986. Quando o PT
venceu as eleições municipais paulistanas de 1988, iniciando-se a
gestão de Luiza Erundina (1989-1993), Freire foi nomeado secretário de
Educação da cidade de São
Paulo. Exerceu esse cargo de 1989 a 1991. Dentre as marcas de sua passagem pela
secretaria municipal de Educação está a criação do MOVA - Movimento de Alfabetização, um modelo de programa
público de apoio a salas comunitárias de Educação de Jovens e Adultos que até hoje é adotado por numerosas prefeituras
(majoritariamente petistas ou de outras orientações de esquerda) e outras
instâncias de governo.
Em 1986, sua esposa Elza morreu. Dois anos
depois, em 1988, o educador casou-se com a também
pernambucana Ana Maria Araújo, conhecida pelo apelido "Nita", que
além de conhecida desde a infância era sua orientanda no programa de mestrado
da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Em 1991 foi fundado em São Paulo o Instituto Paulo Freire, para estender e
elaborar as idéias de Freire. O instituto mantém até hoje os arquivos do
educador, além de realizar numerosas atividades relacionadas com o legado do
pensador e a atuação em temas da educação brasileira e mundial.
Freire morreu de um ataque
cardíaco em 2 de maio de 1997, às 6h 53,
no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a
complicações em uma operação de desobstrução de artérias.
O Estado Brasileiro, por meio do Ministério da Justiça,
no Fórum Mundial de Educação Profissional de 2009, realizado em Brasília, fez o
pedido de perdão post mortem à viúva e à família do educador, assumindo o pagamento de
"reparação econômica"[4].
[editar]A Pedagogia da Libertação
Painel Paulo Freire no CEFORTEPE - Centro de Formação,
Tecnologia e Pesquisa Educacional da Secretaria Municipal de Educação de Campinas-SP
Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de
elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições
foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização
política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos
como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).
No entanto, a obra de Paulo Freire não se limita a esses
campos, tendo eventualmente alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de
educação marxista, que incorpora o conceito básico de que não existe educação
neutra. Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.
[editar]Obras
§ 1959: Educação e atualidade brasileira. Recife: Universidade Federal do Recife, 139p. (tese de concurso público
para a cadeira de História e Filosofia da Educação de Belas Artes de
Pernambuco).
§ 1961: A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 90p.
§ 1963: Alfabetização e conscientização. Porto Alegre: Editora Emma.
§ 1967: Educação como prática da
liberdade. Introdução de Francisco C. Weffort. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (19 ed.,
1989, 150 p).
§ 1968: Educação e conscientização: extencionismo rural. Cuernavaca (México): CIDOC/Cuaderno 25, 320 p.
§ 1970: Pedagogia do oprimido. New York: Herder & Herder, 1970 (manuscrito em
português de 1968). Publicado com Prefácio de Ernani Maria Fiori. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 218 p., (23 ed., 1994, 184 p.).
§ 1971: Extensão ou comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971, 93 p.
§ 1976: Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Tradução de Claudia Schilling, Buenos Aires: Tierra
Nueva, 1975. Publicado também no Rio de Janeiro, Paz e terra, 149 p. (8. ed.,
1987).
§ 1977: Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (4 ed., 1984), 173 p.
§ 1978: Os cristãos e a libertação dos oprimidos. Lisboa: Edições BASE, 49 p.
§ 1979: Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola.
§ 1979: Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 112 p.
§ 1979: Multinacionais e trabalhadores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 226 p.
§ 1980: Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação
e Desportos, São Tomé.
§ 1980: Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao
pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p.
§ 1981: Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
§ 1982: A importância do ato de ler (em três artigos que se completam). Prefácio de Antonio Joaquim Severino. São Paulo: Cortez/
Autores Associados. (26. ed., 1991). 96 p. (Coleção polêmica do nosso tempo).
§ 1982: Sobre educação (Diálogos), Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra ( 3 ed., 1984), 132 p.
(Educação e comunicação, 9).
§ 1982: Educação popular. Lins (SP): Todos Irmãos. 38 p.
§ 1983: Cultura popular, educação popular.
§ 1985: Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3ª Edição
§ 1986: Fazer escola conhecendo a vida. Papirus.
§ 1987: Aprendendo com a própria história (com Sérgio Guimarães). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 168 p. (Educação e
Comunicação; v.19).
§ 1988: Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Vozes.
§ 1989: Que fazer: teoria e prática em educação popular. Vozes.
§ 1990: Conversando com educadores. Montevideo (Uruguai): Roca Viva.
§ 1990: Alfabetização - Leitura do mundo, leitura da palavra (com Donaldo Macedo). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 272 p.
§ 1991: A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 144 p.
§ 1991: A Importância do Ato de Ler - em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora & Autores Associados, 1991.
(Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, v 4)- 80 p.
§ 1992: Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra (3 ed. 1994), 245 p.
§ 1993: Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d'água. (6 ed. 1995), 127 p.
§ 1993: Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 119 p.
§ 1994: Cartas a Cristina. Prefácio de Adriano S. Nogueira; notas de Ana Maria Araújo Freire. São
Paulo: Paz e Terra. 334 p.
§ 1994: Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 1985; 8ª edição.
§ 1995: À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d'água, 120 p.
§ 1995: Pedagogia: diálogo e conflito. São Paulo: Editora Cortez.
§ 1996: Medo e ousadia. Prefácio de Ana Maria Saul;
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987; 5ª Edição.
§ 1996: Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
§ 2000: Pedagogia da indignação – cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 134 p.
§ 2003: A África ensinando a gente (com Sérgio Guimarães). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 248 p.
[editar]Bibliografia sobre Paulo
Freire
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§ BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 1981 (14ª ed, 1988), 113 p. -
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§ BRANDÃO, Carlos Rodrigues
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§ DAMKE, Ilda Righi. O processo do conhecimento na pedagogia da libertação: as
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§ JORGE, J. Simões. A ideologia
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violência: a perspectiva da liberdade segundo Paulo Freire. São Paulo, Loyola,
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§ _____________.Educação crítica
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alienação? A metodologia antropológica de Paulo Freire. São Paulo, Loyola,
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§ VANNUCCHI, Aldo (Org.). Paulo Freire ao vivo. São Paulo, Loyola, 1983. (Coleção EDUC-Ação).
§ TORRES, Carlos Alberto.
Leitura crítica de Paulo Freire. São Paulo: Loyola, 1981.
§ _____________. Pedagogia da luta: da pedagogia do oprimido à escola
pública popular.
Campinas: Papirus, 1997.
TORRES, Rosa Maria. Educação Popular: um encontro com Paulo Freire. São Paulo: Loyola, 1987.
Comentário: Lembro-me de ter ouvido uma entrevista de Paulo Freire no rádio e num certo momento o entrevistador perguntou-lhe se era ateu. Paulo Freire então lhe respondeu: como posso ser ateu! Será que as pessoas ainda não perceberam e nem entenderam que toda a pedagogia e método Paulo Freire estão baseados na pedagogia e métodos utilizados por Jesus Cristo?
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