CIÊNCIAS SOCIAIS

CIÊNCIAS SOCIAIS

18 de ago. de 2011

FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO DIVULGA PROGRAMAÇÃO AUDIOVISUAL PARA ENRIQUECIMENTO DOS DEBATES DOS GRUPOS DE TRABALHO DO CONGRESSO ALAS

Proposta de programação audiovisual na Fundação Joaquim Nabuco para o XXVIII Congresso da Associação Latino-americana de Sociologia (ALAS), com o tema Fronteiras abertas da América Latina, que ocorrerá no Recife entre os dias 06 a 11 de setembro de 2011. Caso queiram marcar um horário especial no cinema da Fundação - na parte da tarde - ,
enviar email para "edineide franco".

Proposta:
- Exibição em DVD da mostra Os Latino-Americanos, produzido pela Televisión América Latina (TAL) na Fundação Joaquim Nabuco (Derby), na sala João Cardoso Ayres (às 19h nos dias úteis entre 22 de agosto a 5 de setembro) e no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (dia 6 de setembro, às 14h30). Entrada franca, sujeita à lotação da sala (JCA, 50 lugares, Cinema, 197 lugares + 3 cadeirantes).

Sobre a mostra:
- Em consonância com o projeto de elevar o pensamento crítico pelos grupos de trabalhos do 28º Congresso da ALAS, a Fundação Joaquim Nabuco oferece as exibições gratuitas da mostra Os Latino-Americanos.
Os 12 documentários que compõem a mostra são resultados de um desafio lançado pela Televisão América Latina (TAL) para realizadores da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Perú, Uruguai e Venezuela.

A TAL é uma rede de intercâmbio e divulgação da produção audiovisual dos 20 países da América Latina, hoje presidida pelo cineasta Orlando Senna. A instituição, que é também uma web-tv e produtora de vídeo, não tem fins lucrativos e é ligada a centenas de associados. São canais públicos de TV, instituições culturais e educativas e produtores independentes que compartilham seus documentários, séries e curtas-metragens. A TAL hoje acumula um acervo de sete mil programas com a idéia de aproximar os povos latino-americanos.

Os cineastas locais convidados para compor o projeto Os Latino-Americanos teriam de “definir o latino-americano além da retórica simplificadora dos manuais e formular os termos de identidade para um continente”, diz Alberto Ramos no catálogo da mostra.

Um dos aspectos a observar é que, nesse espelho audiovisual coletivo, tornaram-se mais claras as desigualdades socioeconômicas que marcam as relações no continente.

Segundo o jornalista Cássio Starling Carlos, os realizadores conseguiram com que, mesmo mantendo aspectos de especificadades locais como prática religiosa, misutras étnicas, efeitos de migração de políticas econômicas e de injustiças sociais, os filmes focassem a perspectiva do sujeito, do indivíduo, sem nunca dissolvê-lo sob instâncias generalizantes, fugindo do folclore ou dos estereótipos.

Programação:
22 agosto (segunda-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)
Os uruguaios
Mariana Viñoles
53’ - Uruguay - 2006


23 agosto (terça-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)
Os colombianos
Omar Rincón
52’ - Colombia – 2006

24 agosto (quarta-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)
Os peruanos
Ernesto Cabellos Damián
53’ - Perú – 2008

25 agosto (quinta-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)

Os mexicanos
Alejandro Strauss
54’ - México – 2006

26 agosto (sexta-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)
Os venezuelanos
Anabel Rodríguez Ríos e Andrea Herrera Catalá
56’ / Venezuela / 2008

29 agosto (segunda-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)
Os equatorianos
Juan Martín Cueva
54’ - Ecuador – 2008

30 agosto (terça-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)
Os paraguaios
Marcelo Martinessi
54’ - Paraguay - 2006


31 agosto (quarta-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)
Os cubanos
Arturo Sotto
55’ - Cuba - 2008

1º setembro (quinta-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)
Os bolivianos
Verónica Cordóvas
53’ – Bolívia/Brasil – 2008

2 setembro (sexta-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)
Os chilenos
Aldo Oviedo T.
52’ – Chile/Brasil

5 setembro (segunda-feira) – 19h (sala João Cardoso Ayres)
Os argentinos
Luis Esnal
54’ - Argentina - 2006

6 setembro (terça-feira) – 14h30 (Cinema da Fundação Joaquim Nabuco)
Os brasileiros
Philippe Barcinski
52’ – Brasil – 2011

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A série Os Latino-Americanos

Os uruguaios
Mariana Viñoles
53’ - Uruguay - 2006
Os Uruguaios opta pelas palavras: a mulher que trocou a cidade pelo campo, um pequeno fazendeiro, um advogado bem sucedido, um imigrante italiano, um guarda florestal e um estudante contam suas histórias, enquanto encontramos o espírito uruguaio impregnado nas águas do Prata, no tango de Gardel ou numa rua ensolarada.
06/12, 19h30, FUNDAJ
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Os colombianos
Omar Rincón
52’ - Colombia - 2006
Os Colombianos não é um documentário, ainda que suas imagens sejam reais, nem uma ficção, ainda que devaneie sobre o que é a identidade colombiana. Para o diretor, trata-se de um ensaio. Um apanhado geral da Colômbia cotidiana, sem verdades absolutas nem depoimentos carregados de orgulho patriótico
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Os paraguaios
Marcelo Martinessi
54’ - Paraguay - 2006
“Muero con mi patria” (morro com a minha pátria) teria dito o Marechal Solano López quando morria na Guerra do Paraguai em 1870. Sua pátria sobreviveu e continuou parindo heróis. Os Paraguaios parte dos primórdios da nação guarani para o Paraguai contemporâneo: historiadores, antropólogos, escritores e artistas tentam desatar os nós de uma realidade de contrastes.
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Os peruanos
Ernesto Cabellos Damián
53’ - Perú - 2008
Em meio a tantas diferenças que podem ser encontradas em um país, existe um espaço onde toda uma nação se sente harmoniosamente integrada. No Peru, esse espaço é a cozinha. O documentário Os Peruanos - Panelas e Sonhos é uma viagem de exploração a um universo de cores, texturas, sabores e cheiros, que revela a história e a cultura de um povo.
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Os equatorianos
Juan Martín Cueva
54’ - Ecuador - 2008
“Identidade? Não é algo que seja herdado e que permaneça imóvel mas sim uma coisa que podemos transformar”. As palavras do poeta Jorgenrique Adoum sintetizam a inquietação do documentário Os Equatorianos, Este Maldito País - músicos, agricultores, antropólogos e pescadores fazem uma reflexão em várias vozes sobre a identidade equatoriana.
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Os cubanos
Arturo Sotto
55’ - Cuba - 2008
Um anúncio de rádio convoca a população cubana a participar de um documentário, contando histórias reais que tenham algo de “extraordinário, autêntico, único, maravilhoso”. Esse é o ponto de partida de Os Cubanos - Breton é um bebê. A equipe de gravação faz uma viagem por toda a ilha, para registrar o que há de mais surreal em Cuba.
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Os argentinos
Luis Esnal
54’ - Argentina - 2006
Com objetivo de capturar as raízes da cultura argentina, a equipe percorreu 13 mil quilômetros. Pessoas e paisagens foram registradas: da salina a quatro mil metros à cantina italiana em Buenos Aires. Da aldeia guarani em Misiones às montanhas de Humahuaca. Um mergulho profundo num país complexo, graças à diversidade de suas identidades
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Os venezuelanos
Anabel Rodríguez Ríos e Andrea Herrera Catalá
56’ / Venezuela / 2008
Há venezuelanos que, em seu dia a dia, parecem desafiar o impossível. Depoimentos de personagens de diferentes regiões são complementados com videoclipes que retratam seu cotidiano, em ambientes variados e surpreendentes como plataformas de petróleo, minas de ouro e conjuntos habitacionais gigantescos.

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Os mexicanos
Alejandro Strauss
54’ - México - 2006
Por meio do contraste entre estereótipos no momento da entrada da sociedade mexicana à pós-modernidade, o documentário mostra múltiplas faces do México atual. O diretor busca derrubar a visão homogênea sobre o país construída pelo olhar europeu. Discursos que evidenciam que o México é conformado por “muitos países dentro de um só”.
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Os bolivianos
Verónica Cordóvas
53’ – Bolívia/Brasil – 2008
Em uma época de transformações na Bolívia, uma série de perguntas é repetida nas nove províncias do país, para personagens de diversas idades, profissões e religiões. O resultado é uma colagem de entrevistas, imagens e sentimentos que ajudam a entender como são os bolivianos.
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Os chilenos
Aldo Oviedo T.
52’ – Chile/Brasil - 2011
Desde o árido deserto do Atacama até as florestas frias da Patagônia, descobrimos personagens únicos, ‘guardiões do patrimônio nacional’, que lutam desde suas trincheiras para proteger a cultura do povo chileno, a semente que dá origem ao alimento, a terra e o mar, a ecologia, a música, raiz do folclore nacional, a cidade e a arquitetura , todos eles mostrarão a beleza deste território chamado Chile.
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Os brasileiros
Philippe Barcinski
52’ – Brasil – 2011
É possível definir o povo brasileiro a partir de seu gestual, de seu uso do corpo? Antônio Nóbrega, Carlinhos de Jesus, Ângela Madureira e Ana Catarina Vieira procuram responder a essa pergunta analisando suas trajetórias pessoais e as origens do samba, do frevo, do maracatu e de outras manifestações da cultura popular brasileira.

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