CIÊNCIAS SOCIAIS

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30 de dez. de 2017

O EMPREENDEDORISMO E O DINHEIRO SEM LIMITES ÉTICOS REALMENTE É UMA GRANDE AMEAÇA PARA AS CIVILIZAÇÕES...

Porque usam os jiadistas tantos Toyotas? Os EUA querem saber



Parada jiadista nas ruas de Raqqa, Síria. Não faltam Toyotas
REUTERS

Os Toyotas tornaram-se quase uma imagem de marca de grupos terroristas como o autodenominado Estado Islâmico (Daesh). Os Estados Unidos já contactaram a marca japonesa para tentar perceber como chegam às mãos dos jiadistas

O Governo dos Estados Unidos quer saber porque razão há tantos Toyotas nas mãos do autodenominado Estado Islâmico (Daesh) e já contactou a construtora japonesa para que ajude a determinar a origem dos carros que se veem nos vídeos jiadistas.
O pedido de informação foi efetuado por uma unidade especial do Departamento do Tesouro encarregue de investigar o financiamento ao terrorismo.
“Lamentavelmente, os Toyotas Land Cruiser e Hilux tornaram-se quase imagem de marca do Daesh”, disse à ABC Mark Wallace, ex-embaixador dos EUA na ONU e atual presidente do Counter Extremism Project, organização sem fins lucrativos que visa expôr o apoio financeiro às redes terroristas.
“O Daesh usa este tipo de veículos em ações de tipo militar e atividades terroristas. Em quase todos os vídeos, aparece uma frota de Toyotas e isso preocupa-nos muito.”

AO SERVIÇO DA PROPAGANDA JIADISTA

Muitos veículos da marca japonesa - a segunda maior construtora mundial, a seguir à Volkswagen - surgem, com frequência, em vídeos de propaganda jiadista filmados no Iraque, Síria e Líbia. Desejados pela sua fiabilidade em terrenos extremos, os Toyotas são também usados em ações de patrulha, equipados com armamento pesado e carregados com terroristas empunhando armas ou a bandeira negra do califado.
Quando o Daesh conquistou Raqqa e desfilhou, em parada, pelo centro daquela cidade síria, em meados do ano passado, mais de dois terços dos carros eram Toyotas. Havia também Mitsubishis, Hyundais e Isuzus.
“Nós descrevemos ao Departamento do Tesouro as nossas rotas de abastecimento no Médio Oriente bem como os nossos procedimentos para proteger a integridade desse fornecimento”, afirmou Ed Lewis, diretor de Política e Pública e de Comunicação da Toyota.
A marca, continuou, tem “uma política restrita no sentido de não vender veículos a potenciais compradores que possam usa-los ou modifica-los para fins terroristas ou atividades paramilitares”. Ed Lewis acrescentou que é impossível para a empresa seguir o rasto dos veículos que são roubados, comprados ou recomprados.

CENTENAS DE CARROS, NOVOS E USADOS

Em declarações à ABC, o embaixador iraquiano nos EUA, Lukman Faily, disse que, paralelamente à utilização de veículos usados, as autoridades de Bagdade acreditam que o Daesh adquiriu “centenas de novos” Toyotas nos últimos anos. “Temos feito esta pergunta aos nossos vizinhos. Como é possível que estes carros novos, estes 4x4, centenas deles... de onde é que eles vêm?”
A investigação das autoridades norte-americanas visa contribuir para estancar o fluxo de bens produzidos no Ocidente e que acabam nas fileiras jihadistas, através de redes de contrabando.
A 1 de abril de 2014, a Public Radio International noticiou que, quando o Departamento de Estados dos EUA decidiu apoiar os rebeldes do Exército Livre da Síria com “ajuda não-letal”, a lista de entregas incluía 43 camiões Toyota. Mais recentemente, um artigo publicado no jornal australiano “The Daily Telegraph” alertava para o desaparecimento de mais de 800 Toyotas em Sidney, entre 2014 e 2015.
Estatísticas da Toyota referem que as vendas de Hilux e de Land Cruisers no Iraque triplicaram entre 2011 e 2013 (de 6000 unidades para 18.000). Em 2014, caíram para 13.000. Na Síria, as vendas foram suspensas em 2012.
“Gastamos o nosso tempo a combater estes terroristas e por isso não conseguimos controlar a fronteira entre o Iraque e a Síria”, asmitiu o brigadeiro-general Saad Maan, porta-voz dos militares iraquianos.
“Não creio que a Toyota tente, intencionalmente, lucrar com isto”, conclui Mark Wallace, “mas estão avisados e deviam fazer mais”. No início do ano, a Counter Extremism Project escreveu diretamente à construtora instando-a a fazer mais para seguir o fluxo de veículos para o Daesh, dado que todos têm números de série, facilmente rastreáveis.

Fonte: http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-10-07-Porque-usam-os-jiadistas-tantos-Toyotas--Os-EUA-querem-saber

Top 6 das armas mais usadas pelos terroristas do EI



O grupo terrorista Daesh, também conhecido como ISIL, ISIS ou Estado Islâmico, não conta apenas com a diversidade nacional de seus combatentes, vindos de mais de 80 países, mas também com uma grande coleção de armas e equipamentos militares fabricados em todo o mundo.
Os terroristas foram vistos usando armas não só de diferentes épocas, mas também de diferentes países. Não é incomum ver os jihadistas usando os antigos rifles soviéticos AK em conjunto com os fuzis de assalto M16 fabricados nos EUA, por exemplo. 
 A Sputnik compilou uma lista das armas de pequeno porte mais comumente usadas pelo Daesh. Confira:
Rifles Kalashnikov
O AK-47 é um dos modelos de fuzis de assalto mais usados no mundo, e o Oriente Médio não é uma exceção. Quando o Daesh tomou o controle sobre grandes porções da Síria, os terroristas encontraram muitos desses fuzis soviéticos e de fabricação russa em depósitos de armas pertencentes ao Exército Sírio. 

Rifles M16
Depois de derrotar milícias iraquianas e rebeldes sírios, o Daesh também herdou as armas norte-americanas que estavam em posse daqueles grupos. Além disso, alguns rebeldes sírios, apoiados e treinados previamente por militares dos EUA, acabaram se juntando às fileiras do grupo terrorista, enquanto muitos outros desertaram, deixando para trás, à disposição do Daesh, as armas que Washington havia lhes fornecido.
Heckler & Koch MP5
Com design alemão, a versátil submetralhadora de 9 mm fabricada desde a década de 1960 também figura na lista das armas mais populares do planeta. O modelo é considerado padrão nas principais unidades de operações especiais do mundo, sendo adotado por pelo menos 40 nações. Por meio de várias rotas ilegais, um grande número de submetralhadoras MP5 chegou à Síria e ao Iraque, onde foram rapidamente adicionadas ao arsenal do Daesh.
FN FAL
Popularmente conhecido no Brasil como “sete meia dois”, o fuzil de assalto ligeiro de 7,62mm produzido pela empresa belga Fabrique Nationale (FN) foi amplamente utilizado pela maioria dos países da OTAN durante a Guerra Fria, com a exceção dos EUA, a tal ponto que a arma foi apelidada de "o braço direito do Mundo Livre". Devido à sua popularidade e uso global, os terroristas do Daesh também não tiveram problemas para conseguir o FN FAL.
Metralhadora leve RPK
Desenvolvida por ninguém menos que Mikhail Kalashnikov no final da década de 1950, a RPK soviética de calibre 7,62 x 39 mm é uma das favoritas do Daesh para aumentar seu poder de fogo portátil. A metralhadora tem sido amplamente usada em campos de batalha em todo o Oriente Médio. O Daesh, particularmente, apreendeu uma grande quantidade delas nos depósitos de armas da Síria, durante suas campanhas de expansão no país.
Rifle Sniper Dragunov
O fuzil semiautomático para franco-atiradores rifle Dragunov é outra criação soviética popular entre os militantes do Daesh. Usado oficialmente em mais de 30 países, incluindo os vizinhos Irã e Iraque, é fácil imaginar como o velho rifle soviético acabou nas mãos dos terroristas islâmicos da região.
Rifle Sniper Dragunov
Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/201512143061198-top-6-armas-mais-usadas-daesh/




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