CIÊNCIAS SOCIAIS

CIÊNCIAS SOCIAIS

2 de jul. de 2013

O VALE DO SILÍCIO BRASILEIRO: ALÔ, NORDESTINO! VOCÊ SABIA QUE DEBAIXO DOS SEUS PÉS EXISTEM RIQUEZAS MINERAIS QUE PODEM MUDAR A SUA VIDA?

Pois é nordestino... Você já ouviu falar do Vale do Silício nos Estados Unidos que consiste num local com grande riqueza mineral principalmente de minérios que são usados em alta tecnologia?
E se eu lhe dissesse que debaixo dos seus pés nordestino, principalmente você que habita no Semiárido, que além de água e petróleo no subsolo existe uma riqueza de minérios preciosos, semipreciosos e de outros minérios que são usados em alta tecnologia inclusive urânio (para produção de energia nuclear, etc.)?
A quem então interessa que você nordestino fique a mendigar ajuda de programas sociais e a padecer devido à famigerada indústria da seca? Pense bem nisto antes de votar, antes de vender o seu voto e ficar idolatrando políticos, etc... Veja abaixo alguns dados sobre a riqueza de água e mineral do Nordeste Brasileiro:







 ENXOFRE
Áreas Sedimentares
Enxofre Natural
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Bacia Sedimentar do Apodi, nas áreas onde existam gipsita, folhelhos e petróleo.
III Zonas de Baixa e Remota Favorabilidades
A – Bacias sedimentares sem indício de evaporitos sulfatados, e associados à presença de petróleo.
Enxofre Contido na Gipsita
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Sedimentos da Bacia Sedimentar do Apodi, no Estado do Rio Grande do Norte.
II – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Formações sedimentares contendo outros tipos de evaporitos.
Enxofre do Petróleo e Xisto
Este tipo, contido em pequenas porções, no petróleo e nos xistos oleígenos, já vem sendo recuperado durante o seu processamento.
Áreas Metamórficas do Escudo Nordestino
Enxofre Contido nos Sulfetos Minerais
Compreende as áreas de depósitos minerais sulfetados, de cobre e chumbo, em rochas básicas, com elevado potencial de enxofre recuperável, cuja exploração é dirigida para a indústria metalúrgica dos não-ferrosos.
Os principais depósitos de enxofre associados a minérios sulfetados estão localizados no Estado da Bahia, nos minérios de cobre de Curaçá e de chumbo de Boquira. No Estado de Alagoas destaca-se o depósito do Serrote da Laje, no município de Arapiraca, com 250 mil toneladas de enxofre contido.
TITÂNIO
Rutilo
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Metapelitos e xistos básicos do Pré-Cambriano dos Estados do Ceará, Piauí e Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Anfibolitos situados entre os metassedimentos do Pré-Cambriano
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Xistos e gnaisses do Pré-Cambriano
ILMENITA
I – Zonas de Alta Favorabilidade
– Ilmenita ferrífera-vanadífera contida em gabros e anortositos do Pré-Cambriano dos Estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Piauí e Alagoas.
FLUORITA
Os principais depósitos minerais da região Nordeste situam-se em áreas de rochas cristalinas. As informações geológicas existentes mostram as seguintes relações quanto às áreas favoráveis:
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Veios e filões de quartzo, algumas vezes com galena, intrudidos nos metacalcários do Estado da Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Áreas contendo escamitos da Província da Borborema, abrangendo partes dos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte.
B – Pegmatitos da região de Solonópole e Quixadá, no Estado do Ceará.
C – Granitos da região de Mucambo e Rosário, no NW do Estado do Ceará.
FOSFATO
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Metassedimentos do Grupo Bambuí, onde contenham estromatólitos e condicionantes físico-químicos da deposição do fosfato, principalmente no Estado da Bahia e norte do Estado de Minas Gerais.
B – Áreas de rochas cristalinas pré-cambrianas contendo metaalcalinas, como no NW do Estado da Bahia e nas ilhas de Tutóia-Pirocaua, no Estado do Maranhão.
C – Áreas contendo rochas calcicossilicáticas com altos teores de P205, no Estados da Bahia e Paraíba.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Sedimentos da Bacia do Jatobá, em partes do Estado de Pernambuco.
B – Sedimentos da Bacia do Parnaíba, em partes dos Estados do Piauí e Maranhão.
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Sedimentos da Bacia do Recôncavo-Turcano, no Estado da Bahia.
COBRE
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Mineralizações em rochas ultrabásicas do Pré-Cambriano contendo minérios sulfetados de cobre, no Vale do curaçá, Estado da Bahia.
B – Mineralizações sulfetadas em filitos retrometamórficos de efusivas contendo sulfetos de cobre, no Estado do Ceará.
C – Metavulcânicas com sulfetos de Pré-Cambriano, no sul do Estado do Ceará.
D – Conglomerados mineralizados em sulfetos do Pré-Cambriano, no Estado da Bahia.
E – Rochas básicas contendo mineralizações e indícios de zinco, cobre e níquel, nos Estados de Sergipe e Alagoas.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Intrusivas intermediárias do Grupo Jaibaras, no NW do Estado do Ceará.
B – Áreas com intrusões de corpos básicos pré-cambrianos, no SE do Piauí, centro da Bahia e leste de Pernambuco e de Sergipe.
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Restante da região Nordeste.
CHUMBO E ZINCO
Atualmente, as áreas de maiores favorabilidades estão concentradas no Estado da Bahia, e possuem as seguintes conotações:
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Mineralizações sulfetadas de chumbo em rocha básica na área de Boquira, no centro-oeste do Estado da Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Mineralizações de sulfetos de chumbo em rochas calcáreas do Grupo Bambuí, no centro-oeste do Estado da Bahia.
B – Zonas com sulfetos de cobre, chumbo, zinco e prata no Estado do Ceará.
C – Área com mineralizações em sulfetos de bário nas bacias sedimentares do Recôncavo e Almada, no Estado da Bahia.
D – Áreas com mineralizações hidrotermais em forma de filões.
ESTANHO
Considerando-se os conhecimentos geológicos existentes, é possível delinear as favorabilidades para as seguintes áreas com condições de ampliar ou descobrir reservas de minério de estanho:
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Pegmatitos homogêneos da Província Pegmatítica da Borborema, nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, e nas províncias pegmatíticas do Ceará e do sul da Bahia.
II – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Minérios de estanho contidos em efusivas ácidas da Chapada Diamantina quando formam aluviões e/ou elúvios.
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Restantes das áreas da região.
FERRO
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Minério do tipo Itabirito, constituído de pelitos químicos do Pré-Cambriano, a exemplo de São José do Belmonte, em Pernambuco; Granja, no Ceará e Xique-Xique, na Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Minério do tipo Magnetita/Vanádio em área do Pré-Cambriano contendo rochas anortosíticas, nos Estados da Bahia, Pernambuco e Paraíba.
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Áreas sedimentares e áreas do cristalino com pequenas ocorrências de ferro.
MANGANÊS
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Mineralizações relacionadas a gonditos do Pré-Cambriano nos Estados da Bahia e Ceará.
TUNGSTÊNIO
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Escarnitos com Scheelita que ocorrem na Província Polimetalífera da Borborema, abrangendo partes dos Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Escarnitos com scheelita que ocorrem na parte central do Estado do Ceará.
B – Anfibolitos contendo mineralizações scheelitíferas associadas à molibdenita, na Serra de Jacobina no Estado da Bahia.
C – Áreas pegmatíticas contendo wolfranitas.
NÍQUEL
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Ultrabasitos da borda SE da Bacia Sedimentar do Maranhão, no Estado do Piauí, constituídos por lateritos niquelíferos.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Áreas de maciços ultrabásicos relacionados ao Pré-Cambriano.
CROMO
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Faixa ultrabásica da Serra da Jacobina, com mineralizações estratiformes, no Estado da Bahia.
B – Áreas ultrabásicas com mineralizações de cromita do tipo “podeforme”, no Ceará e Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Áreas do Pré-Cambriano dos Estados da Bahia, Sergipe e Piauí, onde ocorram ultrabásicas com indícios de mineralizações de cromita.
B – Áreas contendo ultrabásica do Pré-Cambriano ainda sem evidência de mineralizações de cromita.
VANÁDIO
As condições geológicas da formação dos depósitos de ferro-ilmenitavanádio apresentam, na região, as seguintes conotações de favorabilidade:
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Mineralizações de magnetita-ilmenita-vanádio, associadas a anortositos e rochas básicas nos Estados da Bahia, Alagoas e Pernambuco.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Mineralizações de magnetita-ilmenita, associadas a rochas básicas-ultrabásicas nos Estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
MAGNESITA
I – Zonas de Alta Favorabilidade
A – Rochas básicas com magnesita, associadas a carbonatos em partes dos Estados do Ceará e Bahia.
II – Zonas de Média Favorabilidade
A – Áreas com rochas ultrabásicas magnesianas associadas a calcários.
III – Zonas de Baixa Favorabilidade
A – Áreas cristalinas sem associação de carbonatos e rochas básicas. – Por fim é importante para o pleno desenvolvimento destas atividades a reformulação no atual Código de Mineração, no sentido de agilizar os projetos mineiros e diminuir os entraves burocráticos hoje existentes. As minerações tradicionais normalmente têm um prazo de maturação que pode inviabilizar uma tentativa de curto prazo de aproveitamento do recurso mineral. Tradicionalmente, o prazo entre a solicitação da pesquisa e o direito de lavra percorre cerca de 9 anos, tempo excessivo se a intenção é de um desenvolvimento imediato, como preconizam algumas das ações contidas neste documento.
 
Fonte: Ministério da Integração Nacional / http://cidadaniaatual.blogspot.com.br/2013/05/o-vale-do-silicio-brasileiro-alo.html.  
 
 

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